quinta-feira, 23 de junho de 2011

A vivência de um sonho...

      No dia 11 de julho de 2009 eu assumi, comigo mesma a compromisso de representar o CTG Fronteira da Amizade, no concurso regional. Eu sabia que seria difícil, que não seria apoiada por todos, que seria necessário arregaçar as mangas e ir ao trabalho. E eu fui!
    Estudei, pesquisei, participei de eventos, pedi ajuda, corri atrás. Só eu sei quantas lágrimas foram derramadas nos momentos de decepção e desanimo. Mas EU CONSEGUI! Fui sem medo das críticas, e dei o melhor de mim.
      No dia 26 de junho de 2010, a realização do sonho. Tornei-me 2ª Prenda da 3ª Região Tradicionalista. Tudo foi maravilhoso...
     O ano que se seguiu foi igualmente fantástico. Para mim tudo era novo. Conheci pessoas sensacionais, aprendi muito, fiz amizades que não se acabarão com a gestão, adquiri muito conhecimento e experiência.
     




































Agora, me preparo para, no próximo sábado, de 25 de junho de 2011, entregar meu cargo. A saudade com certeza se fará presente sempre, assim como as boas lembranças de todos os momentos que passei ao lado dos meus queridos colegas de gestão.
Depois de tudo o que vivi, o que me resta é agradecer ao Patrão do Céu e a todos que me ajudaram e que fizeram parte deste lindo capítulo da minha vida.

A todos e a todas, meu sincero MUITO OBRIGADA!


Diana Juciéli Ribeiro
2ªPrenda da 3ªRT
Gestão 2010/2011


Mulheres do topo

"As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore”.  (Machado de Assis)

Pense nisso...
;D

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Estou fazendo uns GOLS. :D

Há algum tempo conheci uma pessoas, muito queridas, que estão me inspirando a ir além.
Graças ao incentivo (meio obrigado), acreditem, eu já joguei futebol e aprendi até a jogar Fifa. Pois é, se você que está lendo me conhece minimamente, saberá que estas são atividades (quase) incompatível com minha pessoa. hehe
Porém, essas queridas pessoas, tem o poder de me tirarem do caminho. Gosto disso!
É bom se arriscar em coisas novas.
Até hoje, só havia feito aquilo que tinha certeza que faria bem. "Se é para fazer, que seja bem feito" era uma frase que, certamente seria defendida por mim, já que eu fazia apenas o que eu sabia que faria bem.
Agora mudei um pouco. Estou me permitindo tentar outras maneiras de fazer coisas que eu dominava bem, mas de um único jeito. Estou me permitindo caminhar em terrenos duvidosos. Estou me permitindo errar... e isso é muito bom.
Certamente as quedas serão mais frequentes que antes, entretanto as ascensões serão maiores.
Estou chutando muuuuuuuuito a arco e de vez em quando eu até que faço uns gols. ;D


***
As queridas que citei antes, tenho certeza que ao lerem saberão que é delas que me referi.
Meninas, só uma palavrinha pra vocês: OBRIGADA. *----*

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Poder da Validação (Stephen Kanitz)

Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho.
Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo. Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.
Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir esta insegurança?
Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.
Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.
Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição.
Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é". Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.
Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.
Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.
Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.
Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".
Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.

Artigo publicado na Revista Veja, edição 1705, ano 34, nº 24, 20 de junho de 2001. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Até logo

Era uma vez uma menina que se apaixonava pelas coisas e pelas pessoas de uma maneira muito intensa. Encantá-la não era difícil. Conseguir um espaço no seu coração, então, era muito fácil. Bastava ser amável, tratá-la bem e ter paciência, que, em pouco tempo, passaria a ser chamado de amigo ou amiga.
Esta menina valorizava tudo e todos que amava, de tal modo, que para ela, todos eram especiais e essenciais.
A menina, aos poucos, foi percebendo que por maior que fosse o seu amor, na maioria das vezes, não era o suficiente para prender pessoas e para que as coisas não fossem envelhecendo e perdessem o seu valor.
A menina morria cada vez que tinha que dar um adeus, se despedir de alguém que amava, jogar fora uma carta ou um objeto que, mesmo quebrado, sujo e sem nenhuma utilidade, lhe tinha um valor sentimental todo especial.
A doce menina, foi crescendo, foi vivendo, e passou a descrer no "pra sempre". Seus amigos, passaram a ser apenas parceria para os momentos de risos; as cartas, após lidas, eram jogadas fora; quando recebia presentes, fazia questão de não ler o bilhete que acompanhava e de não pensar muito em quem lhe fizera o agrado. A doce menina se transformou em uma mulher infeliz e amargurada, que não sofria na hora de se despedir, pois não mantinha nenhum vínculo com ninguém.
E assim ele viveu, até o dia em que percebeu que quem não tem lembranças, sejam elas boas ou más, não sente saudades e esconde-se do amor, por puro medo de sofrer, não vive de verdade.
Hoje, aquela que já foi uma doce menina e uma amargurada mulher, é uma pessoa feliz, que se encanta, ama, sorri, chora, erra, faz planos e sente falta do que passou.
As despedidas continuam a matar-lhe, entretanto, hoje ela sabe que um adeus, não quer dizer até nunca mais, e que pode e deve ser encarado com um até logo. Agora ela sabe que é preferível sofrer ao se despedir, do que viver uma vida em vão, sem nunca ter se deixado encantar por ninguém.