quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tudo é passageiro...

Por que o passado, muitas vezes, insiste em se fazer presente? Perguntinha difícil, né?!
Quantas vezes você quis esquecer o que passou e não conseguiu?
Há certas lembranças, geralmente as que doem mais, que não saem de nossas cabeças e ficam por lá, martelando e machucando, na maioria das vezes, não a cabeça, mas o coração.
A pior de todas essas dores é a saudade, e a pior saudade é de alguém que esqueceu você.
Cazuza, um dia disse "Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito."
Eu, assim como o poeta Cazuza, também tenho esse defeito de me apegar as pessoas de uma maneira muito intensa. Na minha cabeça, amigos têm que estar presentes, não necessariamente em corpo, mas em alma.
Se tem uma coisa que me destrói, é perceber que estou sendo esquecida por uma pessoa querida. Não me incomoda que meus amigos façam novos amigos, e passem a sair com eles, se divertir com eles,..., pelo contrário, fico é muito feliz, afinal também faço novas amizades e estabeleço outros laços, que para mim, também são eternos. O que me deixa triste é aquele recado que não é respondido, aquele "oi" xoxo, é encontrar o amigo ou a amiga e perceber que o mesmo não mantém o mesmo sentimento que mantia em relação a mim. Isso sim que me machuca... Porém aos poucos, vou crescendo e aprendendo a respeitar o esquecimento das pessoas que eu não consigo esquecer. E a dor, vai perdendo a intensidade, vai se acomodando em minha lembrança, junto com as memórias de tudo o que foi e nunca mais será, já que nesses mundo, infelizmente, tudo é passageiro.

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