quinta-feira, 21 de julho de 2011

Crescendo

Quando eu era criança achava que todas as pessoas ou eram princesas, ou príncipes, ou bruxas e bruxos poderosos. Papai Noel existia, bem como o Coelho da Páscoa e a Fada do Dente. 
A infância passou e com ela todas essas fantasias.
Foi quando comecei a me sentir grande e achar que sabia tudo, afinal na minha concepção eu já era adulta. Quebrei a cara, me decepcionei muito. Principalmente por esperar das outras pessoas o mesmo que eu faria por elas e por achar que todos eram bons, honestos e verdadeiros. Foi aí que deixei de confiar nas pessoas.
O tempo foi passando e eu amadurecendo. Conheci muitas pessoas. Pessoas que me fizeram sentir pena do mundo e pessoas que me fizeram ver que "toda a regra tem exceção", que nem todas as pessoas do mundo são egoístas, amargas e falsas; gente que me fez ver o quanto a vida pode ser bela, apesar de não ser um conto de fadas com príncipes, princesas e seres encantados; gente que me fez ver que viver vale a pena.
Durante essas fases eu esperava ansiosa pela chegada de determinadas datas... 13 anos, "pra não ser mais criança"; 15 anos, "pra ser uma moça"; 18 anos, "liberdaaaaade!". Agora vou vivendo sem esperar o meu próximo aniversário, a formatura da faculdade ou qualquer outra data que possa ser interessante pra mim, pois a data mais importante, agora sei, se chama HOJE.
E assim sigo: crescendo, aprendendo, ensinando, errando, caindo, levantando... com a certeza de que ainda tenho muito a aprender, muito a crescer e muito a evoluir.
E vamo que vamo!

Diana J. Ribeiro

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